Olá, pessoal! Vamos falar sobre um assunto que está pegando fogo e que afeta muitos aposentados e pensionistas, e nós correspondentes: o crédito consignado. Esse tipo de empréstimo é uma ótima saída para quem precisa de dinheiro com juros baixos, mas a situação atual está cheia de reviravoltas. Então, bora entender o que está rolando e o que podemos esperar nos próximos dias!

O Que Está Acontecendo?
Primeiro, vamos ao básico: a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da nossa economia. Recentemente, ela subiu de 10,5% para 11,25%, e a especificação indica que pode chegar a 13% até 2025. Isso significa que o custo do dinheiro está aumentando, impactando diretamente as taxas dos empréstimos, incluindo o consignado. Os bancos privados, como Itaú e Bradesco, estão começando a reduzir a oferta de crédito consignado. Eles alegam que a operação não vale a pena porque o teto de juros foi fixado em 1,66% ao mês. Ou seja, eles estão vendendo menos lucro e mais risco. Já o Banco do Brasil está numa vibração diferente: quer expandir sua oferta de crédito consignado. A presidente da instituição, Tarciana Medeiros, deixou claro que se a rentabilidade cair ainda mais, eles vão discutir ajustes com o governo. Além disso, nesta última sexta-feira (22/11/2024), o banco PAN soltou uma nota criticando as previsões econômicas das operações realizadas pelo Canal Correspondente e suspendeu temporariamente as novas operações para empréstimo consignado do INSS.

Como isso afeta os Aposentados?
Agora vamos falar da parte que realmente importa: os clientes. Com essa redução na oferta de crédito consignado, quem depende desse tipo de empréstimo pode enfrentar dificuldades. Muitos investidores usam esse crédito para complementar a renda ou lidar com despesas inesperadas. Se os bancos ficarem mais seletivos ou aumentarem as taxas, isso pode complicar ainda mais a vida deles. E tem mais! O governo está tentando flexibilizar algumas regras para ajudar os aposentados. Em janeiro de 2025, novas regras permitirão que os novos clientes solicitem crédito consignado logo após receberem seus benefícios, mas apenas no banco onde recebem o pagamento. Essa exclusividade pode reduzir a concorrência e limitar as opções disponíveis.

O que esperar nos próximos dias?
Agora vem a parte mais importante: o que podemos esperar nos próximos 30 a 45 dias? Uma reunião importante do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) está marcada para 28 de novembro (próxima quinta-feira). Nela, o governo e os bancos vão discutir possíveis ajustes no teto dos juros do crédito consignado. Se houver um acordo para aumentar esse teto, isso pode incentivar os bancos a reavaliar sua participação nesse mercado. Por outro lado, se nada mudar e os bancos continuarem com essa postura conservadora, podemos ver uma queda ainda maior na oferta de crédito consignado.

Minha Opinião:
Como correspondente bancário e alguém que acompanha por muito tempo este mercado, vejo um cenário delicado pela frente. O governo precisa encontrar um equilíbrio entre garantir o acesso ao crédito para os aposentados e manter a saúde financeira dos bancos — além das previsões econômicas para nós, correspondentes. Se não houver diálogo e entendimento entre as partes envolvidas, quem vai sofrer são aqueles que mais precisam: os clientes e nós que trabalhamos neste segmento. Portanto, vamos acompanhar as notícias e movimentações do CNPS. O futuro do crédito consignado ao INSS depende das decisões que serão tomadas nas próximas semanas.
E lembre-se: sempre podemos nos reinventar e buscar novas alternativas e soluções — não apenas dentro do nosso negócio, mas em nossas vidas de modo geral. Já passamos por muitos desafios e superaremos este também!
Fiquem firmes e vamos juntos torcer por um estágio positivo para todos nós! Contem comigo!


__(Rodrigo Nascimento – Proprietário da Simples)

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